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Garoto morre após ser baleado na entrada do Couto Pereira

Adolescente teria sido atingido pelo disparo efetuado na arma de um policial militar. PM diz que disparo foi acidental

Adolescente tem 17 anos, segundo informações extraoficiais, e não resistiu à cirurgia
Adolescente tem 17 anos, segundo informações extraoficiais, e não resistiu à cirurgia -

Afonso Verner

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Adolescente teria sido atingido pelo disparo efetuado na arma de um policial militar. PM diz que disparo foi acidental

O adolescente torcedor do Coritiba atingido por um disparo de arma de fogo no peito disparado por um policial na tarde deste domingo (19) em frente ao Estádio Major Antônio Couto Pereira, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, morreu no centro cirúrgico no Hospital Cajuru. A Polícia Militar (PM) se manifestou, afirmando que o disparo foi acidental e o policial do 12º BPM foi afastado das ruas. Um inquérito policial será aberto na manhã de segunda-feira (20) sobre o caso.

O coxa-branca estava junto com outros três mil torcedores que seriam escoltados pela PM até a Arena, onde acontece a partida entre Atlético-PR e Coritiba. Houve uma confusão entre os torcedores e policiais da Rotam do 12º, que tentaram dispersar a movimentação usando gás de pimenta e tiros de borracha. Entretanto, entre os disparos, um letal foi efetuado e atingiu o adolescente no peito.

Testemunhas afirmaram que o torcedor ferido perdeu bastante sangue e foi rapidamente colocado na viatura pelos policiais. Ele deu entrada no Cajuru pouco depois das 15 horas e foi levado diretamente para uma cirurgia, mas não resistiu. A visitante de um paciente internado no hospital disse que viu o momento em que as viaturas chegaram ao hospital. “O policial ficou pedindo maca, maca, ele gritava pedindo ajuda. Depois de algum tempo, eles vieram e levaram o menino, nossa, todo ensanguentado no peito”, disse a testemunha à Banda B.

A assessoria de imprensa da PM confirmou o disparo, disse ter sido acidental e também afirmou que o sargento foi afastado das atividades externas até que o inquérito seja concluído. Ele será ouvido por um psicólogo em breve e deve responder ao procedimento interno, que vai apurar as causas do disparo. O nome do adolescente ainda não foi confirmado oficialmente pela polícia.

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