A maioria das mulheres que têm cólica menstrual encara o problema como uma fatalidade que precisam aguentar, no entanto a dor pode ser sinal de endometriose, uma patologia bastante comum, mas pouco conhecida. “A endometriose sempre existiu, mas o entendimento e tratamento dessa doença é relativamente novo. O seu diagnóstico ainda é difícil e pode levar anos” explica Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador e especialista em reprodução humana.O que é endometriose? Para entender a endometriose é precioso começar por entender o endométrio, que é o tecido que reveste o interior do útero e que a cada ciclo menstrual descama em forma de menstruação. A endometriose consiste em focos de presença do endométrio fora do seu local, podendo atingir áreas como ovário, trompas de Falópio e cavidade uterina, ou também outras áreas como bexiga e intestino, por exemplo. Por ser um tecido sensível às oscilações hormonais, a presença do endométrio em outras partes do corpo pode produzir fortes dores. No entanto, também é possível que a endometriose não produza sintomas e que a mulher receba o diagnóstico somente quando tenha dificuldades de engravidar. A partir da suspeita de endometriose, o médico pode solicitar uma ressonância magnética ou ultrassonografia específica para a investigação dessa doença.
Quando a endometriose causa infertilidade?Estima-se que uma de cada dez mulheres têm endometriose, entre as portadoras de endometriose de 30% a 50% podem desenvolver um quadro de infertilidade segundo a Comissão Nacional de Endometriose, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. A endometriose afeta a fertilidade na medida em que provoca alterações na anatomia pélvica, como obstruções nas trompas ou formação de cistos ovarianos de endometriose, ou inclusive após eventual cirurgia que tenha como a consequência a diminuição da fertilidade.Como tratar a endometriose? Os tratamentos atuais para a endometriose são à base de medicamentos ou também cirúrgicos, em casos mais graves. Muitas vezes a obtenção da gravidez pode ser positiva para a evolução da doença. “Atualmente estamos pesquisando um novo tratamento que atua na modificação do ambiente onde surgem os focos de endometriose para curá-la”, informa Dra. Genevieve e explica. “A endometriose precisa que certas condições propícias para criar desenvolver-se; nosso objetivo é inibir estas condições e dessa forma fazer com que o foco de endometriose desapareça.” Este ano a pesquisa em andamento teve um aporte extra de 25 mil euros graças a uma ação de responsabilidade social do IVI e da Fundação Salud 2000, que pagaram um euro por cada quilômetro percorrido por seus trabalhadores.*Conteúdo responsabilidade do parceiro
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Foto: Divulgação |
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