Para o ator, ainda choca o fato de a escravidão ser uma realidade em pleno século 21
Foto: Festival de Cinema de Gramado/Divulgação
Uma nova campanha da Organização Internacional do Trabalho (OIT) busca erradicar o trabalho escravo no mundo todo. O ator Wagner Moura apoia o projeto 50 for Freedom (50 pela Liberdade).
Nesta semana, Moura visitou pela primeira vez a sede das Nações Unidas, em Nova York, e aproveitou para conversar com a Rádio ONU sobre os detalhes da campanha.
Para o ator, ainda choca o fato de a escravidão ser uma realidade em pleno século 21. Ele chama a atenção para os dados da OIT sobre o total de pessoas no mundo exploradas pelo trabalho forçado. "A gente não tem noção hoje em dia, de que no mundo moderno 21 milhões de pessoas são escravizadas, o que gera US$ 150 bilhões (por ano) de ganância ilegal. São dados tão contundentes, tão fortes. Eu acho que serve principalmente para informar as pessoas de que isso é uma realidade. Há gente trabalhando em condições análogas as da escravidão. É a exploração do homem pelo homem levada a sua potência mais cruel e sinistra", observou Moura.
Apoio político
Em entrevista à Rádio ONU, Wagner Moura contou que, além de conscientizar a população, a campanha 50 for Freedom busca o apoio dos chefes de Estado e de governo para a erradicação do trabalho escravo.
"E agora no final de julho eles vão lançar a campanha como um todo e eu vou representá-la, anunciando a campanha no mundo inteiro. O objetivo é fazer com que até 2018, 50 líderes mundiais de 50 países se comprometam com o novo protocolo sobre a erradicação do trabalho escravo no mundo", explicou o ator.
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