A Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou até às 9h deste domingo (17) doze deslizamentos de terra em vários bairros de Salvador. Segundo informações do órgão, as ocorrências começaram ainda na madrugada, após a chuva que caiu na noite de sábado (16). Os locais mais atingidos foram Marechal Rondon, Plataforma e Sussuarana, que registraram dois deslizamentos em cada bairro. Também foram atingidos Alto do Cabrito, Barbalho, Cajazeiras, Canabrava e Cidade Nova. Ainda de acordo com a Defesa Civil, partes de dois imóveis desabaram. O primeiro aconteceu na Travessa Maria Peixoto, no Engenho Velho de Brotas. O outro foi em uma casa que fica na rua Valdir Pires, no IAPI. Ninguém ficou ferido. Técnicos foram encaminhados aos locais parar avaliar risco de desabamento total dos imóveis.
Alagamentos Segundo a Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador) um ponto de alagamento foi registrado na manhã de hoje na Avenida Afrânio Peixoto, próximo a localidade de Escada, sentido Paripe. O trânsito no local é lento. Duas casas casa ficaram alagadas em Pituaçu e no Imbuí. Técnicos da Codesal também foram acionadas para avaliar imóveis alagados na Boca do Rio e Praia do Flamengo. Previsão é de mais chuva até quarta-feira O céu cinza, o ventinho mais frio e a chuva vão continuar fazendo parte da rotina dos soteropolitanos por mais alguns dias. Tudo por conta de um fenômeno meteorológico que tem origem bem longe daqui — mais especificamente no Atlântico Sul. Trata-se de uma zona de alta pressão que se formou nessa região, próximo à Argentina, e acaba criando um bloqueio, que impede que uma frente fria que estacionou por aqui se dissipe. A explicação é do meteorologista do CPTEC/Inpe Fábio Rocha. Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe), Salvador deverá ter chuva significativa, de forma intermitente, pelo menos até a próxima quarta-feira. Segundo o meteorologista, esse fenômeno não é comum nesta época do ano, especialmente por tanto tempo. O que acontece é que essa zona de pressão direciona os ventos para o Sul e o Recôncavo da Bahia e mantém as pancadas de chuva no estado. Somente na primeira quinzena do mês de maio, já choveu mais de 350 mm, sendo que a média histórica (média dos últimos 30 anos) para o mês inteiro é de 359,9 mm, segundo o Inmet.
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