Desde o dia 25 junho, o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA) decidiu suspender os atendimentos aos mais de 400 mil segurados do plano Bradesco Saúde. De acordo com o médico Francisco Hora, presidente do órgão, o Bradesco Saúde se recusou a negociar com médicos desde o início das negociações e afirmou que iria a discutir a data-base da categoria diretamente com os donos de clínicas. MP e Procon No dia 04 de julho, o Ministério Público da Bahia recomendou que a seguradora Bradesco Saúde divulgasse imediatamente, em veículos de comunicação de grande circulação (sites, jornais, TVs e rádios), os números de telefone para contato dos consumidores que, caso não estivessem conseguindo atendimento médico perto de suas casas ou ainda aqueles que quisessem solicitar a indicação de um prestador referenciado. Após notificar a seguradora, no dia 08 de julho o Procon-Ba realizou uma reunião com outros órgão de proteção ao consumidor para tentar solucionar o impasse. No dia 21, o órgão entrou com pedido de ajuizamento contra a seguradora e o pagamento de R$6 milhões por conta dos danos provocados aos usuários do plano de saúde.
Com a suspensão, que não em prazo para acabar, ficam garantidos apenas os atendimentos de emergência e urgência. Segundo o sindicato, consultas e procedimentos podem ser feitos, "desde que o segurado utilize a modalidade de reembolso, pagando diretamente aos profissionais e cobre do plano o ressarcimento".Nesta terça-feira (29), o sindicato entrou com pedido de ação civil pública na 31ª Vara da Justiça do Trabalho. Ainda segundo o presidente do sindicato, entrar na Justiça foi a única solução já que o Bradesco Saúde não aceitou a negociação direta. "Pedimos o reajuste dos últimos 10 anos que foi particado e não foi repassado aos médicos. Tentamos manter o diálogo desde o início, mas judicializar o processo foi a única solução já que eles não quiseram negociar", explica. O Bradesco Saúde ainda não se posicionou sobre o ação civil.
 |
|---|
Veja também:
