Lady Gaga em versão intimista
Cantora retorna ao dark-pop em seu novo álbum “Mayhem”
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Foi o dark-pop que consagrou Lady Gaga como um dos maiores nomes da música do século 21, através dos discos “The Fame” (2009) e “Born This Way” (2011), e é para ele que a cantora retorna em “Mayhem”, seu aguardadíssimo 7º álbum de estúdio.
Menos ousado, mas profundamente pessoal, seu novo projeto combina elementos de caos, desafio e vulnerabilidade. O trabalho começa com canções que retratam um “lugar menos esperançoso”, enquanto as últimas estão em “um lugar feliz”.
A estrela descreve o processo de criação como a colagem de um espelho quebrado: “Mesmo que você não consiga juntar as peças perfeitamente, você pode criar algo memorável e completo, à sua maneira”.
Carregada de sintetizadores e letra introspectiva sobre a luta contra demônios internos, “Disease” abre o disco. Na sequência está o pop sombrio e dançante de “Abracadabra”, single sobre resiliência e tentação.
Ao longo do sucessor de “Chromatica” (2020), a cantora apresenta referências a Michael Jackson, Prince e David Bowie por meio de faixas como “Vanish Into You”, “Shadow of a Man” e a ótima “Killah”, que traz a participação do DJ francês Gesaffelstein.
Destaque ainda para “Blade of Grass”, uma homenagem ao seu noivo Michael Polanski, indivíduo fundamental no nascimento de “Mayhem”. “A música fala de quando ele me pediu em casamento”, lembra a cantora, que fará show gratuito na Praia de Copacabana, no Rio, em 3 de maio.
O hit “Die With a Smile”, parceria com Bruno Mars, encerra o disco com muito otimismo.
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