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Esportes

Vovô Foreman, o destruidor dos ringues, mostrou que o esporte não acaba aos 40 anos


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Em mais de 30 anos de carreira, George Foreman, o Big George, ganhou a fama de ser o boxeador do soco mais forte de todos os tempos. Não foi à toa. Como lutador olímpico, assustava pelo corpanzil enorme, que o ajudou a ser medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do México em 1968.

De suas 76 vitórias como profissional, 68 foram por nocaute. Três delas diante de brasileiros. Luiz Faustino Pires perdeu no quarto assalto, em 1971. Manuel Clay de Almeida só resistiu até o terceiro round e Adilson Maguila Rodrigues caiu no segundo.

Foreman teve dois períodos na carreira. O primeiro de 1969 até 1977, quando atingiu o estrelato aos 24 anos, após liquidar Joe Frazier, ao derrubar o então campeão mundial seis vezes em dois rounds, em 1973, em Kingston, na Jamaica.

Foi considerado indestrutível em março de 1974, ao massacrar Ken Norton no segundo assalto mas, em outubro do mesmo ano, não foi páreo para a genialidade de Muhammad Ali, ao ‘beijar a lona’, no Zaire, no oitavo assalto.

Desmotivado, desistiu do boxe em 1977, se converteu e se tornou pastor. Voltou dez anos depois, com mais 20 quilos, careca e mais espontâneo. A mesma potência nos punhos o colocou de volta aos holofotes para enfrentar uma nova geração de campeões.

Em 1991, teve nova oportunidade de disputar o título ao encarar Evander Holyfield, quase 20 anos mais novo. Em um combate espetacular, Foreman perdeu após 12 assaltos sangrentos.

Carismático, Foreman não desistiu e continuou em busca do cinturão. A glória veio em 1994, quando venceu Michael Morrer, por nocaute, no 10º assalto.

Aos 45 anos, Foreman se tornou o campeão mais velho do boxe e alterou o patamar de idade no esporte, motivando esportistas veteranos a continuarem suas carreiras. O tenista Bjorn Borg e o nadador Mark Spitz tentaram retomar suas carreiras, sem sucesso. Mas outros, com a ajuda da medicina e trabalhos físicos, tornaram sua participação no esporte mais longeva.

Foreman foi comentarista, participou de programas de TV e foi empresário. Tornou-se nome de grill e vendeu a marca por US$ 120 milhões.

Milionário, foi viver em uma fazenda no Texas, junto com a família. Teve dez filhos, cinco com o nome de George Foreman I, II, III, IV e V. “Eles são muitos. Chamo por George Foreman e todos atendem. Fica mais fácil”, brincava.

O tamanhão e os enormes músculos contrastavam com o sorriso permanente. O boxe perdeu um de seus maiores expoentes. Cabe aos amantes da nobre arte manter viva a sua história.

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